{"title":"APLICATIVOS PARA ALFABETIZAÇÃO","authors":"Giselly Lima de Moraes","doi":"10.47249/rba2021503","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, apresento uma análise de aplicativos voltados para apoiar o processo de alfabetização, os quais foram citados por 84 respondentes de questionário endereçado a pais, mães e responsáveis por crianças que frequentavam o 1o ano do Ensino Fundamental, em duas escolas particulares de Salvador, no ano de 2019. O texto traz dados quantitativos e qualitativos, com enfoque maior nestes últimos, tendo como objetivo analisar as concepções de alfabetização que subjazem à oferta desses produtos, bem como refletir sobre a relação entre jogos digitais e práticas de linguagem na contemporaneidade. Como resultado, identifiquei uma prevalência de concepções de alfabetização centradas em modelos sintéticos, com ênfase na relação fonema-grafema, e um processo de gamificação que coloca a língua como um objeto de aprendizagem afastado dos seus contextos de uso, predominando o uso de mecânicas de jogo que não articulam de forma significativa as reflexões sobre o sistema alfabético com a jogabilidade.\n \n ","PeriodicalId":137180,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Alfabetização","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Alfabetização","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47249/rba2021503","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo, apresento uma análise de aplicativos voltados para apoiar o processo de alfabetização, os quais foram citados por 84 respondentes de questionário endereçado a pais, mães e responsáveis por crianças que frequentavam o 1o ano do Ensino Fundamental, em duas escolas particulares de Salvador, no ano de 2019. O texto traz dados quantitativos e qualitativos, com enfoque maior nestes últimos, tendo como objetivo analisar as concepções de alfabetização que subjazem à oferta desses produtos, bem como refletir sobre a relação entre jogos digitais e práticas de linguagem na contemporaneidade. Como resultado, identifiquei uma prevalência de concepções de alfabetização centradas em modelos sintéticos, com ênfase na relação fonema-grafema, e um processo de gamificação que coloca a língua como um objeto de aprendizagem afastado dos seus contextos de uso, predominando o uso de mecânicas de jogo que não articulam de forma significativa as reflexões sobre o sistema alfabético com a jogabilidade.