{"title":"As crianças e suas fabulações","authors":"J. Carvalho, C. Gonçalves","doi":"10.5902/1983734865448","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, discute-se a brincadeira das crianças como processos não padronizáveis, visto que, em movimentos criativos, inventam tanto brinquedos como brincadeiras inusitadas nos centros de educação infantil. Problematiza-se, assim, os modos pelos quais as crianças atualizam o plano da virtualidade, abrindo-se para outros mundos a serem habitados. Como estratégia metodológica, adota-se a pesquisa cartográfica, acompanhando processos ocorridos no cotidiano escolar. Ao longo desta investigação, argumenta-se que o fabular envolve ‘artistagens’ e encontros entre corpos, deslocando o pensamento ordinário para o extraordinário. Conclui-se que as crianças, ao fabularem, estimulam outros modos de existir e (re)existir na vida devido a sua força inventiva.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Digital do LAV","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/1983734865448","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Neste artigo, discute-se a brincadeira das crianças como processos não padronizáveis, visto que, em movimentos criativos, inventam tanto brinquedos como brincadeiras inusitadas nos centros de educação infantil. Problematiza-se, assim, os modos pelos quais as crianças atualizam o plano da virtualidade, abrindo-se para outros mundos a serem habitados. Como estratégia metodológica, adota-se a pesquisa cartográfica, acompanhando processos ocorridos no cotidiano escolar. Ao longo desta investigação, argumenta-se que o fabular envolve ‘artistagens’ e encontros entre corpos, deslocando o pensamento ordinário para o extraordinário. Conclui-se que as crianças, ao fabularem, estimulam outros modos de existir e (re)existir na vida devido a sua força inventiva.