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Abstract
Este artigo buscou contextualizar e refletir sobre os impactos sociais no Brasil, pela pandemia promovida pelo Covid-19 e se estes se tornaram um trauma social. Observou-se que as autoridades, especialistas e a população divergiam em relação aos cuidados sanitários, medidas protetivas sociais e tratamento dos acometidos pela doença. Além da repetição de comportamentos diante de epidemias e pandemias passadas, como na febre amarela e na gripe espanhola. Para isso, buscou-se, a partir de um viés psicanalítico, identificar o que poderia estar por trás dessas atitudes. Pelo Brasil estar vivenciando a pandemia, não é possível trazer conclusões sobre o possível trauma social, mas é importante observar de que forma a sociedade tem se comportado, considerando o momento cultural que preza o individualismo, a satisfação narcísica e as fantasias do sujeito que cada vez estimulam menos o viver coletivo.