{"title":"A atenção deambulatória: habilidade e aprendizagem na Antropologia Ecológica de Tim Ingold","authors":"G. Ferraz, C. Pimentel","doi":"10.22409/AYVU.V5I1.27506","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo é uma investigação teórica sobre a habilidade, tema no qual se entrecruzam prática e teoria, cognição e ação, corpo e pensamento. A perspectiva é definida pela leitura da obra do antropólogo Tim Ingold e toma o andar como exemplo fundamental de habilidade. Vincula habilidade e atenção ganhando distância das teses que definem a atividade como execução de planos mentais. No lugar da representação e do planejamento, concede maior relevância à responsividade aos fluxos materiais, realçando o caráter continuadamente aberto da prática habilidosa. Propõe que o acoplamento entre os pólos passivo e ativo da experiência é uma qualidade própria aos gestos habilidosos. Conclui que a dimensão atencional do andar supera a destreza motora e se funda na sintonia fina entre movimentos corporais e tarefas emergentes.","PeriodicalId":110300,"journal":{"name":"Ayvu: Revista de Psicologia","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ayvu: Revista de Psicologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/AYVU.V5I1.27506","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo é uma investigação teórica sobre a habilidade, tema no qual se entrecruzam prática e teoria, cognição e ação, corpo e pensamento. A perspectiva é definida pela leitura da obra do antropólogo Tim Ingold e toma o andar como exemplo fundamental de habilidade. Vincula habilidade e atenção ganhando distância das teses que definem a atividade como execução de planos mentais. No lugar da representação e do planejamento, concede maior relevância à responsividade aos fluxos materiais, realçando o caráter continuadamente aberto da prática habilidosa. Propõe que o acoplamento entre os pólos passivo e ativo da experiência é uma qualidade própria aos gestos habilidosos. Conclui que a dimensão atencional do andar supera a destreza motora e se funda na sintonia fina entre movimentos corporais e tarefas emergentes.