Ana Caroline Magalhães Neri Sande, E. R. R. Barbosa, Rafaela Silva Oliveira, E. Campos
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Abstract
Objetivo: Avaliar o potencial cariogênico de balas duras e mastigáveis e seu potencial desmineralizante em esmalte bovino após ciclo erosivo. Métodos: Foram selecionadas balas duras (BD) de diferentes marcas: Tic-Tac®, Halls® e IceKiss® e balas mastigáveis (BM): Lílith®, Azedinha®, Mentos Rainbow® e Dori Gomets®. Para a análise físico-química, as balas foram dissolvidas em água destilada (1:10) e foram avaliados o pH, a acidez titulável (ATT) e a presença de sólidos solúveis totais (SST/°Brix). Na ciclagem erosiva, 40 corpos de prova de esmalte bovino foram divididos em quatro grupos (n=10): GCN: saliva artificial; GCP: ácido clorídrico; GT1: Solução da bala Lílith® maçã verde; GT2: Solução da bala IceKiss® extra forte. O desafio erosivo foi realizado por 2 minutos, 4X/dia, com 2 horas de imersão em saliva artificial durante cinco dias. Resultados: Os valores de pH para as BD e BM variaram respectivamente entre 2,88 a 5,53 e 2,73 a 4,16. A ATT em pH 5,5 variou de 0,07 mL a 39,40 mL de NaOH 0,1 N para BD e 1,53 mL a 35,83 mL para BM. A ATT em pH 7,0 variou de 0,2 mL a 49,13 mL de NaOH para BD e de 2,37 mL a 49,97 mL para as BM. O conteúdo de SST de todas as BD foi superior a 8,5 °Brix e entre as BM, variou entre 5,3 a 8,83°Brix. O Grupo GCP apresentou maior desmineralização que GCN e GT2 (p<0,05). Conclusão: A maioria das BD e BM dissolvidas em água destilada mostraram-se potencialmente erosivas e cariogênicas.
PALAVRAS-CHAVE: Erosão dentária. Cárie dentária. Doces. Esmalte dentário