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Abstract
A sociedade não pode ser desvinculada do espaço em que vive e este, por consequência, só faz sentido se associado à sociedade que o criou. Como geógrafa me foi ensinado a ver o mundo desta maneira e agora, como professora, esforço-me para que meus alunos façam o mesmo. Entretanto, esta não é uma tarefa fácil. A sociedade atual, fruto do meio técnico-científico-informacional, se torna cada vez mais individualizada, e a escola, inserida neste contexto, segue a mesma lógica. No processo educacional, alunos e professores estão tão preocupados com provas e notas que o refletir, muitas vezes, fica em segundo plano. Neste sentido, o presente trabalho pretende apresentar e discutir uma experiência de atividade intitulada Árvore da Vida cujo objetivo é despertar o olhar geográfico dos alunos a partir de aspectos observados em suas próprias vidas. Através da construção da sua árvore genealógica e da descrição das trajetórias familiares, os estudantes são convidados a realizar um trabalho de investigação sobre suas próprias histórias, tendo as ferramentas da análise geográfica como suporte.