Murilo José Fernandes, Marília Martins de Oliveira Pupim, Odete Mauad Cavenaghi, Juliana Rodrigues Correia Mello, M. Brito, Lucas Lima Ferreira
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Abstract
Objetivo: Comparar capacidade funcional entre cirroticos, com e sem fraqueza muscular inspiratoria, e correlacionar capacidade funcional e forca muscular respiratoria. Materiais e Metodos: Estudo transversal, realizado em um hospital escola. Foram incluidos pacientes cirroticos em protocolo para transplante de figado com idade maior ou igual a 18 anos. Foram excluidos os pacientes que era contraindicado a realizacao do teste de caminhada de seis minutos (TC6). Foi realizada avaliacao fisioterapeutica com coleta de variaveis sociodemograficas, analise da capacidade funcional por meio do TC6 e mensuracao da forca muscular respiratoria por meio da manovacuometria para obtencao da pressao inspiratoria maxima (PImax) e da pressao expiratoria maxima (PEmax). Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I – PImax ≤ -80 cmH2O (GI) com fraqueza muscular respiratoria e grupo II – PImax > -80 cmH2O (GII) sem fraqueza muscular respiratoria. Considerou-se nivel de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Foram analisados 51 pacientes cirroticos. Nao houve diferenca significativa (p=0,19) na distância percorrida entre GI (449±86,37m) e GII (477,66±69,19m) no TC6. Observou-se que o GI apresentou PImax (p<0,0001) e PEmax (p=0,02) significativamente menores que GII. Os pacientes do GI apresentaram PImax em percentual do previsto significativamente menor (p<0,0001) que os de GII (68,9±17% vs 97,8±17,7% respectivamente). Houve correlacao significativa (r=0,4 p=0,02) entre PImax e TC6 no GI e GII. Conclusao: Nao houve diferenca na capacidade funcional entre cirroticos com e sem fraqueza muscular inspiratoria. Apesar da correlacao estatistica entre a forca muscular inspiratoria e a capacidade funcional nos pacientes com e sem fraqueza muscular inspiratoria, os resultados nao sugerem correlacao clinicamente importante entre estas variaveis.