{"title":"IMPORTÂNCIA DA ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO PARA A RESPOSTA IMUNOLÓGICA","authors":"Letícia Britto dos Santos","doi":"10.51161/conalab/8150","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Além das defesas das células do sistema imune inato, o nosso organismo conta com o sistema complemento com o propósito de potencializar a resposta imunológica, composto por proteínas produzidas pelas células hepáticas. Essas proteínas denominadas como prefixo C variando de 1 a 9, quando ativadas em cascata são capazes de iniciar uma resposta inflamatória e causar a morte do patógeno. Objetivo: Abordar os principais mecanismos de ativação do sistema complemento, e sua importância na defesa imunológica. Metodologia: Foi utilizado a metodologia descritiva e explicativa, visando compreender a fisiologia do sistema complemento. Resultado: Existem três vias de ativação do sistema complemento: a via clássica, depende da ligação do complexo C1 qrs com anticorpos que se ligam a microrganismos, se tornando um componente humoral da imunidade adaptativa, já a via alternativa atua sem a interação antígeno anticorpo ,iniciada com a molécula c3b, é deflagrada quando proteínas são ativadas em superfícies microbianas, por último a via lectina, é iniciada com a lectina ligadora de manose liga-se aos carboidratos de microrganismos. Esse sistema cumpre três passos: a opsonização: a porção C3b recobre o antígeno deixando-o marcados para serem fagocitados pelas células com receptores próprios. Inflamação: os fragmentos proteolíticos C5 e C3, recrutam leucócitos e proteínas plasmáticas gerando inflamação. Lise celular: A ativação da cascata culmina um complexo proteico polimérico na membrana microbiana ocasionando lise celular. Além dessas proteínas proteolíticas, outras proteínas estão envolvidas na defesa imune contra infecção, como a proteína c reativa que se liga a fosforicolina dos microrganismos opsonizando-os para serem fagocitados e também podendo ativar proteínas da via clássica, considerando um dos principais marcadores clínicos de infecção da fase aguda. Conclusão: Portanto, a ativação do sistema complemento é de extrema importância pois apesar do reconhecimento de patógenos ser um mecanismo de resposta inata, também participa da imunidade humoral adaptativa para exterminar o agente invasor.","PeriodicalId":107474,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/conalab/8150","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: Além das defesas das células do sistema imune inato, o nosso organismo conta com o sistema complemento com o propósito de potencializar a resposta imunológica, composto por proteínas produzidas pelas células hepáticas. Essas proteínas denominadas como prefixo C variando de 1 a 9, quando ativadas em cascata são capazes de iniciar uma resposta inflamatória e causar a morte do patógeno. Objetivo: Abordar os principais mecanismos de ativação do sistema complemento, e sua importância na defesa imunológica. Metodologia: Foi utilizado a metodologia descritiva e explicativa, visando compreender a fisiologia do sistema complemento. Resultado: Existem três vias de ativação do sistema complemento: a via clássica, depende da ligação do complexo C1 qrs com anticorpos que se ligam a microrganismos, se tornando um componente humoral da imunidade adaptativa, já a via alternativa atua sem a interação antígeno anticorpo ,iniciada com a molécula c3b, é deflagrada quando proteínas são ativadas em superfícies microbianas, por último a via lectina, é iniciada com a lectina ligadora de manose liga-se aos carboidratos de microrganismos. Esse sistema cumpre três passos: a opsonização: a porção C3b recobre o antígeno deixando-o marcados para serem fagocitados pelas células com receptores próprios. Inflamação: os fragmentos proteolíticos C5 e C3, recrutam leucócitos e proteínas plasmáticas gerando inflamação. Lise celular: A ativação da cascata culmina um complexo proteico polimérico na membrana microbiana ocasionando lise celular. Além dessas proteínas proteolíticas, outras proteínas estão envolvidas na defesa imune contra infecção, como a proteína c reativa que se liga a fosforicolina dos microrganismos opsonizando-os para serem fagocitados e também podendo ativar proteínas da via clássica, considerando um dos principais marcadores clínicos de infecção da fase aguda. Conclusão: Portanto, a ativação do sistema complemento é de extrema importância pois apesar do reconhecimento de patógenos ser um mecanismo de resposta inata, também participa da imunidade humoral adaptativa para exterminar o agente invasor.