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Abstract
Cobertores, espetáculo de Carmen Luz, tem como referência e intercessor poético o Parangolé, de Hélio Oiticica, evidenciando a emergência e a cartografia de um pensamento coreográfico como crítica social e experimentação cênica. A experimentação colocou em evidência a incorporação coreográfica a partir de três marcadores sociais: negritude como diferença étnica, juventude como condição etária e morro como alteridade espacial na cidade contemporânea. Metodologicamente, parte-se da abordagem teórica da dança como pensamento do corpo e adota-se a cartografia como método de produção ético-estética. Modelizamos uma metacartografia como procedimento para analisar o processo de dar-se intercessores artísticos com que Luz assina esta obra e insere a Cia. Étnica de Dança nas artes cênicas no início do século XXI. Memórias dessa experiência coreográfica se atualizam em dois desdobramentos, na medida em que Luz produz comentários sobre a própria carreira em registros audiovisuais e quando acionamos lembranças de montagens e diálogos realizados.