Jaqueline Pereira Mota, V. Alves, C. F. Moraes, L. Gomes, Isabelle Patriciá Freitas Soares Chariglione, Karla Helena Coelho Vilaça e Silva
{"title":"FRAGILIDADE, SARCOPENIA E CARATERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSOS LONGEVOS","authors":"Jaqueline Pereira Mota, V. Alves, C. F. Moraes, L. Gomes, Isabelle Patriciá Freitas Soares Chariglione, Karla Helena Coelho Vilaça e Silva","doi":"10.22456/2316-2171.94980","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de fragilidade e pré--fragilidade em idosos longevos atendidos em contexto ambulatorial,e analisar a associação entre as variáveis sociodemográficas, assíndromes da fragilidade e a sarcopenia. Optou-se por um estudode delineamento transversal e quantitativo com idosos do ambulatório de Geriatria do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal,sendo avaliados pelo: questionário de dados sociodemográficos;questionário de autorrelato, que avalia o risco de sarcopenia peloSARC-F; e a investigação da fragilidade por meio de cinco fenótipospreviamente estabelecidos por Fried et al., (2001). Foi utilizado oteste não paramétrico Qui-quadrado para comparação das variá-veis qualitativas e o teste t para amostras independentes para osdados quantitativos. Participaram do estudo 71 idosos com médiade idade de 84,73± 3,64 anos, 46 (64,8%) mulheres, sendo que,destas, 25 (54,3%) eram frágeis. Em relação aos homens, no totalde 25 (35,2%), cinco (20%) foram considerados frágeis. O total deidosos pré-frágeis foi de 14 (57,7%) e frágeis 30 (42,3%). Em relaçãoaos dados de sarcopenia, 18 (25,3%) dos idosos longevos eramsarcopênicos, sendo que 15 (83,3%) destes eram frágeis e três(16,7%) eram pré-frágeis. Do total de 53 (74,6%) não sarcopênicos, 15(25,4%) apontaram fragilidade. Conclui-se que as mulheres longevasforam mais vulneráveis à síndrome da fragilidade e houve associaçãosignificativa entre a síndrome da fragilidade e a sarcopenia (p=0,04).O emprego desses instrumentos e equipamentos de aplicabilidadesimples identificaram as síndromes, sendo estes recomendados aserem implantados na prática clínica.","PeriodicalId":405933,"journal":{"name":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-09-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2316-2171.94980","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de fragilidade e pré--fragilidade em idosos longevos atendidos em contexto ambulatorial,e analisar a associação entre as variáveis sociodemográficas, assíndromes da fragilidade e a sarcopenia. Optou-se por um estudode delineamento transversal e quantitativo com idosos do ambulatório de Geriatria do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal,sendo avaliados pelo: questionário de dados sociodemográficos;questionário de autorrelato, que avalia o risco de sarcopenia peloSARC-F; e a investigação da fragilidade por meio de cinco fenótipospreviamente estabelecidos por Fried et al., (2001). Foi utilizado oteste não paramétrico Qui-quadrado para comparação das variá-veis qualitativas e o teste t para amostras independentes para osdados quantitativos. Participaram do estudo 71 idosos com médiade idade de 84,73± 3,64 anos, 46 (64,8%) mulheres, sendo que,destas, 25 (54,3%) eram frágeis. Em relação aos homens, no totalde 25 (35,2%), cinco (20%) foram considerados frágeis. O total deidosos pré-frágeis foi de 14 (57,7%) e frágeis 30 (42,3%). Em relaçãoaos dados de sarcopenia, 18 (25,3%) dos idosos longevos eramsarcopênicos, sendo que 15 (83,3%) destes eram frágeis e três(16,7%) eram pré-frágeis. Do total de 53 (74,6%) não sarcopênicos, 15(25,4%) apontaram fragilidade. Conclui-se que as mulheres longevasforam mais vulneráveis à síndrome da fragilidade e houve associaçãosignificativa entre a síndrome da fragilidade e a sarcopenia (p=0,04).O emprego desses instrumentos e equipamentos de aplicabilidadesimples identificaram as síndromes, sendo estes recomendados aserem implantados na prática clínica.