{"title":"Da presença de Schelling na estética ontológica de Mikel Dufrenne","authors":"Carlos Bizarro Morais","doi":"10.24310/studiahegelianastheg.v5i.11396","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Problematizaremos a influência da ideia de Natureza de Schelling no pensamento estético de Dufrenne. Uma influência estruturante mas controversa, dada a sua implicação na perceção-limite que ela auspicia: de indiferenciação, em que sujeito e objeto mutuamente se aderem e se constituem, numa correlação a priori.Ora, esta prodigalidade da Natureza manifesta-se ao propiciar a referida simbiose, e sobretudo ao tornar presente, deixando-o jorrar, um sentido bruto/selvagem, incipiente mas explícito para apontar uma direção de causalidade poiética, gerando a possibilidade de uma interpretação ontológico-metafísica. Torna-se assim tangível uma matriz instauradora, aproximável pela dimensão estético-artística da existência. Daí o seu interesse crítico.","PeriodicalId":371437,"journal":{"name":"Studia Hegeliana","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Studia Hegeliana","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24310/studiahegelianastheg.v5i.11396","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Problematizaremos a influência da ideia de Natureza de Schelling no pensamento estético de Dufrenne. Uma influência estruturante mas controversa, dada a sua implicação na perceção-limite que ela auspicia: de indiferenciação, em que sujeito e objeto mutuamente se aderem e se constituem, numa correlação a priori.Ora, esta prodigalidade da Natureza manifesta-se ao propiciar a referida simbiose, e sobretudo ao tornar presente, deixando-o jorrar, um sentido bruto/selvagem, incipiente mas explícito para apontar uma direção de causalidade poiética, gerando a possibilidade de uma interpretação ontológico-metafísica. Torna-se assim tangível uma matriz instauradora, aproximável pela dimensão estético-artística da existência. Daí o seu interesse crítico.