Rafaela Santi Dell’Osbel, Patrícia Aguiar de Oliveira dos Santos, Giovana Menegat, Fernanda Fernandes da Silva, Paula Priscila Potter Tonietto, Maria Luisa de Oliveira Gregoletto, Cleber Cremonese
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Abstract
Objetivo: Medir a prevalência de sintomas depressivos e fatores associados em universitários.Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo transversal, com 892 universitários de uma instituição privada do sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicáveis, sendo o desfecho, sintomas depressivos. Realizou-se a análise descritiva e bruta, sendo calculadas razões de prevalência (RP) com respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%. A análise ajustada ocorreu por regressão de Poisson, onde o modelo final foi construído a partir das variáveis com p≤0,20 na análise bruta. Análises estatísticas foram rodadas nos programas SPSS Data 23.0 e Stata 11.0.Resultados: A média de idade foi 24,5 anos (±6,3), predominante o sexo feminino (63,2%). Quanto ao desfecho, de modo geral, 30,8% apresentaram sintomas depressivos. A análise final apresentou associação entre o desfecho e sexo feminino (RP 1,39; IC 95% 1,09-1,76; p=0,006), ser fumante ou ex-fumante (RP 1,21; IC 95% 1,06-1,38; p=0,004), realizar dietas para perda de peso 5 vezes ou mais durante o último ano (RP 1,53; IC 95% 1,18-1,99; p=0,003), insatisfação corporal (RP 1,67; IC 95% 1,21-2,30; p=0,002) e autoestima insatisfatória (RP 2,61; IC 95% 2,14-3,18; p<0,001).Conclusão: A alta prevalência geral de sintomas depressivos (30,8%) identificada na população de acadêmicos encontra-se semelhante aos achados em estudo nacionais e internacionais. Aponta-se, como principais fatores associados ao desfecho, sexo feminino, fumante/ex-fumante, realizar dietas para perda de peso maior do que 5 vezes no último ano, apresentar insatisfação corporal e autoestima insatisfatória.