Angela dos Santos Machado, Ana Lúcia de Jesus Almeida
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Abstract
No Pontal do Paranapanema, extremo sudoeste do estado de São Paulo, existem mais de uma centena de assentamentos da reforma agrária que resistem todos os dias “cercados” pela cana-de-açúcar. Seja por falta de opção, seja como o único modo de conseguir renda para continuar no lote, alguns assentados buscam emprego no setor canavieiro. Esses assentados são agregados nos lotes dos pais e, por isso, não há nenhum impedimento legal em trabalhar fora. Nosso objetivo nesse texto é discutir a reforma agrária no Pontal do Paranapanema e as formas de resistência dos assentados para continuar na terra, o trabalho no setor canavieiro, as formas de controle do trabalhador bem como as repercussões desse trabalho para a saúde dos trabalhadores. A abordagem teórico-metodológica consistiu na análise de entrevistas produzidas com assentados que laboram no setor canavieiro. Essas entrevistas estão em processo de análise, mas até o momento foi possível observar que os riscos inerentes ao trabalho mecanizado no setor canavieiro estão relacionados, sobretudo, ao ritmo intenso das atividades laborais.
在sao Paulo州最西南的Pontal do Paranapanema,有100多个土地改革定居点,每天都在被甘蔗“包围”。由于缺乏选择,或者是获得收入的唯一途径,一些定居者在甘蔗行业寻找工作。这些定居者聚集在父母的土地上,因此在户外工作没有法律障碍。本文的目的是讨论Pontal do Paranapanema的土地改革和定居者继续在土地上的抵抗形式、甘蔗部门的工作、工人控制的形式以及这项工作对工人健康的影响。理论和方法方法包括对在甘蔗部门工作的定居者的访谈进行分析。这些访谈正在分析中,但到目前为止,可以观察到甘蔗部门机械化工作固有的风险主要与劳动活动的紧张节奏有关。