Renata Soares Carvalho, Rafael Antonio Parabocz, Gianna Carla Alberti Schrut, Ana Claudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky, Matheo Augusto Morandi Stumpf
{"title":"[ID 56168] PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM DIABETES TIPO 1 TRATADOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO NO SUL DO BRASIL","authors":"Renata Soares Carvalho, Rafael Antonio Parabocz, Gianna Carla Alberti Schrut, Ana Claudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky, Matheo Augusto Morandi Stumpf","doi":"10.22478/ufpb.2317-6032.2021v25n2.56168","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar o perfil clínico e metabólico de pacientes adultos portadores de DM1 em tratamento em um hospital terciário no Sul do Brasil. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, realizado através da análise de prontuários dos pacientes entre 2014 a 2018, obtendo-se dados de variáveis epidemiológicas, clínicas e metabólicas. O teste t de Student foi utilizado para as variáveis contínuas com distribuição gaussiana e, para as variáveis não paramétricas, foi aplicado o teste de Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dentre os 60 pacientes estudados, obteve-se uma média de idade de 35,5 anos. Destes, 63,3% possuíam mais de 10 anos de evolução da doença. Elevou-se de 30,6% para 64,4% do total de pacientes que passaram da insulina recombinante humana para análogos de insulina ao longo do tratamento. Ocorreu uma redução estatisticamente significativa nos valores da glicemia de jejum e da hemoglobina glicada, comparando-se com o início do acompanhamento até o atual, assim como na frequência de hipoglicemias. Conclusão: Apesar do controle glicêmico não corresponder às metas estabelecidas, verificou-se uma redução significativa dos valores da hemoglobina glicada com o acompanhamento especializado, em conformidade com outros estudos, que apontam que o controle ideal destes pacientes ainda é um desafio, sendo necessário não apenas o manejo terapêutico, como também propostas de intervenção educacionais e de mudanças de estilo de vida nesses pacientes.","PeriodicalId":330720,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2021v25n2.56168","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Analisar o perfil clínico e metabólico de pacientes adultos portadores de DM1 em tratamento em um hospital terciário no Sul do Brasil. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, realizado através da análise de prontuários dos pacientes entre 2014 a 2018, obtendo-se dados de variáveis epidemiológicas, clínicas e metabólicas. O teste t de Student foi utilizado para as variáveis contínuas com distribuição gaussiana e, para as variáveis não paramétricas, foi aplicado o teste de Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dentre os 60 pacientes estudados, obteve-se uma média de idade de 35,5 anos. Destes, 63,3% possuíam mais de 10 anos de evolução da doença. Elevou-se de 30,6% para 64,4% do total de pacientes que passaram da insulina recombinante humana para análogos de insulina ao longo do tratamento. Ocorreu uma redução estatisticamente significativa nos valores da glicemia de jejum e da hemoglobina glicada, comparando-se com o início do acompanhamento até o atual, assim como na frequência de hipoglicemias. Conclusão: Apesar do controle glicêmico não corresponder às metas estabelecidas, verificou-se uma redução significativa dos valores da hemoglobina glicada com o acompanhamento especializado, em conformidade com outros estudos, que apontam que o controle ideal destes pacientes ainda é um desafio, sendo necessário não apenas o manejo terapêutico, como também propostas de intervenção educacionais e de mudanças de estilo de vida nesses pacientes.