Evanice Avelino de Souza, Felipe Rocha Alves, Antônio Anderson Ramos de Oliveira, Davi Sales Lopes, Ana Patrícia Freires Caetano
{"title":"Prevalência, fatores motivacionais e associados à prática de atividade física durante o 2º lockdown no Ceará, Nordeste do Brasil","authors":"Evanice Avelino de Souza, Felipe Rocha Alves, Antônio Anderson Ramos de Oliveira, Davi Sales Lopes, Ana Patrícia Freires Caetano","doi":"10.36453/cefe.2023.30982","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A pandemia do COVID-19 impactou várias esferas do comportamento social. Com relação à prática de atividade física (AF) não foi diferente. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo investigar os fatores motivacionais relacionados a prática de AF durante o 2º lockdown no estado do Ceará, nordeste do Brasil.MÉTODOS: participaram do estudo 1.036 (55,6% mulheres) residentes no estado do Ceará, nordeste brasileiro. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário incluindo perguntas de caracterização e questões relacionadas à AF durante e após o lockdown e, no caso de confirmação de prática de AF, esses foram questionados sobre as motivações para permanecerem ativos durante o 2º lockdown no estado do Ceará. O instrumento de avaliação, feito pelo Google Forms. Estatística descritiva e regressão logística foram utilizadas para análise dos dados.RESULTADOS: Verificou-se aumento significativo (p≥0,05) de pessoas que faziam exercícios sem uso de sobrecarga (13,6%) e corrida (10,0%) durante o 2º confinamento. Saúde (66,7%), condicionamento físico (57,5%) e diminuição da ansiedade (44,0%) foram os principais fatores motivacionais para a prática de AF durante o 2º lockdown.CONCLUSÃO: Os resultados da investigação mostraram que saúde, condicionamento físico e busca pela diminuição da ansiedade foram os principais fatores motivacionais para a prática de AF durante o 2º lockdown no estado do Ceará. Além disso, fatores associados, como ter renda de um a quatro salários mínimos e ter praticado AF antes do 2º bloqueio, indicou maior propensão para permanência ativa durante o 2º bloqueio.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Caderno de Educação Física e Esporte","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36453/cefe.2023.30982","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
INTRODUÇÃO: A pandemia do COVID-19 impactou várias esferas do comportamento social. Com relação à prática de atividade física (AF) não foi diferente. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo investigar os fatores motivacionais relacionados a prática de AF durante o 2º lockdown no estado do Ceará, nordeste do Brasil.MÉTODOS: participaram do estudo 1.036 (55,6% mulheres) residentes no estado do Ceará, nordeste brasileiro. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário incluindo perguntas de caracterização e questões relacionadas à AF durante e após o lockdown e, no caso de confirmação de prática de AF, esses foram questionados sobre as motivações para permanecerem ativos durante o 2º lockdown no estado do Ceará. O instrumento de avaliação, feito pelo Google Forms. Estatística descritiva e regressão logística foram utilizadas para análise dos dados.RESULTADOS: Verificou-se aumento significativo (p≥0,05) de pessoas que faziam exercícios sem uso de sobrecarga (13,6%) e corrida (10,0%) durante o 2º confinamento. Saúde (66,7%), condicionamento físico (57,5%) e diminuição da ansiedade (44,0%) foram os principais fatores motivacionais para a prática de AF durante o 2º lockdown.CONCLUSÃO: Os resultados da investigação mostraram que saúde, condicionamento físico e busca pela diminuição da ansiedade foram os principais fatores motivacionais para a prática de AF durante o 2º lockdown no estado do Ceará. Além disso, fatores associados, como ter renda de um a quatro salários mínimos e ter praticado AF antes do 2º bloqueio, indicou maior propensão para permanência ativa durante o 2º bloqueio.