{"title":"A imaginação da materialidade e a materialidade da imaginação","authors":"S. Bernardini, F. Atique","doi":"10.20396/RESGATE.V27I1.8655694","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Quais são os desígnios propostos pela História para pensar a relação entre pensamento e materialidade? Haveria alguma forma de olharmos para as ideias e traduzi-las em artefatos? Quais são os caminhos possíveis para a compreensão daquilo que a ideia colocou como marco de produção da vida urbana? Não haveria, por assim dizer, uma História que pudesse por à prova aquilo que a ideia não consegue concretizar, ou mesmo que a concretude não consegue transparecer? Se tais perguntas são feitas durante o ofício de pensar as cidades, aqueles que o carregam consigo não o fazem sem a angustiante trajetória de olhar para \ntrás e observar seu próprio mundo, que se transfigura a cada passo e se transforma a cada nova percepção. Pois a materialidade, em si, não é nada mais do que a representação, para cada um, do significado subjacente às experiências de vida. A cidade, pois, habita no imaginário de cada um.","PeriodicalId":425350,"journal":{"name":"Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-06-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/RESGATE.V27I1.8655694","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Quais são os desígnios propostos pela História para pensar a relação entre pensamento e materialidade? Haveria alguma forma de olharmos para as ideias e traduzi-las em artefatos? Quais são os caminhos possíveis para a compreensão daquilo que a ideia colocou como marco de produção da vida urbana? Não haveria, por assim dizer, uma História que pudesse por à prova aquilo que a ideia não consegue concretizar, ou mesmo que a concretude não consegue transparecer? Se tais perguntas são feitas durante o ofício de pensar as cidades, aqueles que o carregam consigo não o fazem sem a angustiante trajetória de olhar para
trás e observar seu próprio mundo, que se transfigura a cada passo e se transforma a cada nova percepção. Pois a materialidade, em si, não é nada mais do que a representação, para cada um, do significado subjacente às experiências de vida. A cidade, pois, habita no imaginário de cada um.