Ana Cláudia Fernandes Ferreira, Michel Marques de Faria
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Abstract
De uma perspectiva discursiva da História das Ideias Linguísticas, analisamos os modos pelos quais a pronominalização do a gente comparece como uma questão que é elaborada e reelaborada em diferentes produções de Said Ali. Buscamos mostrar de que maneiras sujeito e língua vão sendo significados/divididos quando o autor reflete sobre o a gente, ao mesmo tempo em que procuramos observar como ele lida com o problema da indeterminação e da determinação do pronome. Com essas análises, pudemos tecer algumas reflexões sobre as condições históricas específicas do funcionamento pronominal do a gente no Brasil articuladas à produção de um saber sobre esse funcionamento, considerando as relações de dominação e resistência constitutivas da nossa história de colonização e de descolonização.