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Abstract
A sanção da lei 10.436/2002, que oficializou a Libras como língua oficial dos surdos no Brasil, foi um marco emancipatório para a comunidade surda, devido à luta do movimento surdo que conquistou a legitimação de sua língua após anos de exclusão social. Neste artigo, requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Letras-Libras, apresentaremos um balanço bibliográfico que demonstra como esta conquista não foi o suficiente para a superação efetiva desta exclusão histórica. Assim, objetivamos demonstrar como a linguagem é essencial para a formação da identidade do indivíduo em geral e é por meio da Libras que o surdo, em específico, pode se engajar socialmente para conquistar, de fato, sua emancipação, enquanto indivíduo e enquanto comunidade surda. Entretanto, o domínio da Libras e a garantia legal de igualdade não são suficientes para que os surdos se tornem emancipados, portanto, em nossa pesquisa, demonstraremos que se faz necessária a organização social e a mobilização permanente dos surdos em prol de sua plena cidadania. Realizamos uma revisão bibliográfica em livros, artigos científicos e dissertações acadêmicas para compreendermos como ocorreu a mobilização dos surdos, como eles se inserem na sociedade e na política para garantirem seus direitos e como os autores apontam formas de mobilização que ampliem sua emancipação.