{"title":"POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE PARA PESSOAS IDOSAS: TRAMAS BIOPOLÍTICAS ENTRE GÊNERO E ENVELHECIMENTO","authors":"D. V. Silva, F. Pocahy","doi":"10.22456/2316-2171.104916","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo analisa como os marcadores de gênero e sexualidade encontram-se (des)articulados às políticas públicas voltadas para a população idosa. Buscou-se compreender como esses marcadores operam, em presença ou ausência estratégica, na (in)definição do sujeito (im)possível para o governo geracional. Para atingir nossos objetivos, estabelecemos uma descrição analítica de dois dos principais documentos que inauguram as políticas públicas para idosos no processo da abertura democrática. Os princípios ético-epistemológicos e metodológicos desta operação privilegiaram problematização discursivo-desconstrucionista, a fim de compreendermos os modos como nos constituímos em sujeitos de uma determinada população, no caso, idosa. Esse movimento nos permitiu acionar algumas análises sobre produções discursivas na (in)definição e governo do envelhecimento, destacando que a sua (in)eficácia depende de maior ou menor investidura na (des)articulação com outros marcadores da diferença.","PeriodicalId":405933,"journal":{"name":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2316-2171.104916","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo analisa como os marcadores de gênero e sexualidade encontram-se (des)articulados às políticas públicas voltadas para a população idosa. Buscou-se compreender como esses marcadores operam, em presença ou ausência estratégica, na (in)definição do sujeito (im)possível para o governo geracional. Para atingir nossos objetivos, estabelecemos uma descrição analítica de dois dos principais documentos que inauguram as políticas públicas para idosos no processo da abertura democrática. Os princípios ético-epistemológicos e metodológicos desta operação privilegiaram problematização discursivo-desconstrucionista, a fim de compreendermos os modos como nos constituímos em sujeitos de uma determinada população, no caso, idosa. Esse movimento nos permitiu acionar algumas análises sobre produções discursivas na (in)definição e governo do envelhecimento, destacando que a sua (in)eficácia depende de maior ou menor investidura na (des)articulação com outros marcadores da diferença.