Luiza de Souza Coroa Contage, Anizaura Lídia Rodrigues de Souza
{"title":"Entrincheiramento organizacional: percepção de trabalhadores offshore","authors":"Luiza de Souza Coroa Contage, Anizaura Lídia Rodrigues de Souza","doi":"10.6008/cbpc2179-684x.2021.003.0029","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar as relações estabelecidas entre o nível de entrincheiramento organizacional e a permanência dos trabalhadores em organizações offshore. Para o desenvolvimento deste estudo, foi aplicada uma pesquisa empírica mista de caráter descritivo. Na coleta de dados utilizou-se questionário eletrônico que alcançou a participação de 33 funcionários offshore. Os resultados indicaram um nível médio de Entrincheiramento Organizacional, M= 2,74 DP= 0,88. Analisando as dimensões do construto; Arranjos Burocráticos Impessoais alcançou média de 3,47 com desvio padrão de 0,47; Ajustamento a Posição Social apresentou uma média de 2,65 com desvio padrão de 0,225; e; Limitação de Alternativas obteve média de 2,44 com desvio padrão de 0,30. Foram encontradas ainda, correlações negativas para o Entrincheiramento Organizacional e a idade dos participantes (r= -0,22), bem como o nível de escolaridade dos trabalhadores (r=-0,29). O número de filhos apresentou uma correlação positiva (r= 0,12). Quando perguntados sobre o que os fazia permanecer na organização, as respostas se mostraram coerentes com os valores encontrados na Escala de Entrincheiramento Organizacional, os participantes afirmaram que salário, a estabilidade, benefícios e o bom relacionamento com a equipe são fatores importantes na decisão da permanência. Já quando questionados se mudariam de empresa caso surgisse a oportunidade, as respostas evidenciaram que sim. No geral, os resultados obtidos são desejáveis para as organizações e para os trabalhadores, uma vez que não se encontram nos níveis extremos do Entrincheiramento Organizacional. A apropriação desses dados contribui para um gerenciamento mais eficiente dos vínculos dos trabalhadores com suas organizações, convergindo em vantagens para ambos.","PeriodicalId":110758,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Administração Científica","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Administração Científica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.6008/cbpc2179-684x.2021.003.0029","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar as relações estabelecidas entre o nível de entrincheiramento organizacional e a permanência dos trabalhadores em organizações offshore. Para o desenvolvimento deste estudo, foi aplicada uma pesquisa empírica mista de caráter descritivo. Na coleta de dados utilizou-se questionário eletrônico que alcançou a participação de 33 funcionários offshore. Os resultados indicaram um nível médio de Entrincheiramento Organizacional, M= 2,74 DP= 0,88. Analisando as dimensões do construto; Arranjos Burocráticos Impessoais alcançou média de 3,47 com desvio padrão de 0,47; Ajustamento a Posição Social apresentou uma média de 2,65 com desvio padrão de 0,225; e; Limitação de Alternativas obteve média de 2,44 com desvio padrão de 0,30. Foram encontradas ainda, correlações negativas para o Entrincheiramento Organizacional e a idade dos participantes (r= -0,22), bem como o nível de escolaridade dos trabalhadores (r=-0,29). O número de filhos apresentou uma correlação positiva (r= 0,12). Quando perguntados sobre o que os fazia permanecer na organização, as respostas se mostraram coerentes com os valores encontrados na Escala de Entrincheiramento Organizacional, os participantes afirmaram que salário, a estabilidade, benefícios e o bom relacionamento com a equipe são fatores importantes na decisão da permanência. Já quando questionados se mudariam de empresa caso surgisse a oportunidade, as respostas evidenciaram que sim. No geral, os resultados obtidos são desejáveis para as organizações e para os trabalhadores, uma vez que não se encontram nos níveis extremos do Entrincheiramento Organizacional. A apropriação desses dados contribui para um gerenciamento mais eficiente dos vínculos dos trabalhadores com suas organizações, convergindo em vantagens para ambos.