{"title":"Fast Fashion: pesquisa sobre a exploração da mão de obra em negócios de vestuário no Brasil","authors":"Vivian Andreatta Los, Mariana Luísa Schaeffer Brilhante, Valdecir Babinski Júnior, Gabrielly Eduarda Gretter, Gabriela Mueller Alegre Piontkiewicz, Samira Gabrielly Ubinski","doi":"10.15536/2594-4398.2021.v5.n5.pp.103-130.2652","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Essa pesquisa teve como objetivo identificar os episódios, na história da moda, em que houve o surgimento do fast fashion e do emprego de mão de terceirizada composta por trabalho análogo à escravidão. A metodologia foi pautada em pesquisas bibliográficas e no aplicativo Moda Livre®, do qual foram extraídas informações acerca de empresas auditadas. Constatou-se que: (I) em meados de 1990, a escravidão contemporânea começou a ser questionada dentro da indústria de confecção; (II) de 1994 até 2014, cresceram as denúncias de trabalho escravo ligadas ao fast fashion; (III) a partir de 2019, pela pressão do mercado consumidor e de novas legislações, varejistas mundiais passaram a adotar práticas de fair trade (comércio justo, em livre tradução); e, atualmente, (IV) percebe-se que, de 41 empresas autuadas no Moda Livre®, 25 estão cadastradas na Associação Brasileira de Varejo Têxtil (ABVTEX) que, por sua vez, realiza auditorias para averiguar se as práticas de trabalho respeitam à dignidade humana.","PeriodicalId":113770,"journal":{"name":"Revista Poliedro","volume":"131 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Poliedro","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15536/2594-4398.2021.v5.n5.pp.103-130.2652","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Essa pesquisa teve como objetivo identificar os episódios, na história da moda, em que houve o surgimento do fast fashion e do emprego de mão de terceirizada composta por trabalho análogo à escravidão. A metodologia foi pautada em pesquisas bibliográficas e no aplicativo Moda Livre®, do qual foram extraídas informações acerca de empresas auditadas. Constatou-se que: (I) em meados de 1990, a escravidão contemporânea começou a ser questionada dentro da indústria de confecção; (II) de 1994 até 2014, cresceram as denúncias de trabalho escravo ligadas ao fast fashion; (III) a partir de 2019, pela pressão do mercado consumidor e de novas legislações, varejistas mundiais passaram a adotar práticas de fair trade (comércio justo, em livre tradução); e, atualmente, (IV) percebe-se que, de 41 empresas autuadas no Moda Livre®, 25 estão cadastradas na Associação Brasileira de Varejo Têxtil (ABVTEX) que, por sua vez, realiza auditorias para averiguar se as práticas de trabalho respeitam à dignidade humana.