Avaliação microscópica e microbiológica de farinhas de mandioca Manihot esculenta Crantz comercializadas nas feiras do Produtor e do Agricultor na cidade de Macapá, Amapá
A. C. Souza, Nádia Rosana Matos Soares, Anny Danyelly Correa Paiva, Jaciane Thaís Ribeiro Mendes, Jaqueline Freitas Souza
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Abstract
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma raiz muito popular no Brasil, dominantemente das regiões Norte e Nordeste. São muito apreciadas pela população, devido ao seu baixo custo e por sua versatilidade de ser transformada em outros alimentos. Dentre os derivados da raiz de mandioca, tem-se sua farinha, produto produzido em larga escala no Brasil, por grandes, médios e pequenos produtores, sendo nas regiões Norte e Nordeste, predominantemente, produzida pela agricultura familiar e comercializada em feiras livres. Existem normas e leis que regulamentam a qualidade da farinha de mandioca, porém a fiscalização é falha e os pequenos produtores têm conhecimento técnico incipiente sobre boas práticas higiênico-sanitárias durante seu beneficiamento, o que é uma lacuna para a contaminação da farinha comercializada por materiais estranhos e por microrganismos patogênicos. O presente trabalho avaliou a qualidade microscópica de matérias estranhas e identificou a presença de coliformes e Salmonella sp., nas farinhas comercializadas na Feira do Produtor e do Agricultor da Cidade de Macapá – AP. Foram analisadas 19 amostras onde a presença de agentes microbiológicos (coliformes) foram positivas e a presença de Salmonella sp., foram negativas, também foi identificado as matérias estranhas microscopicamente nas farinhas analisadas, porém mais de 50% atenderam aos padrões de qualidade estipulados na legislação vigente