Danilo Leão Ribeiro, Randolfo Dos Santos Junior, Maria Luiza Birolli, Luciana Aparecida Smolari
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Abstract
OBJETIVO: Investigar a ocorrência de fadiga por compaixão em profissionais da saúde em hospital geral de alta complexidade do interior do estado de São Paulo.MÉTODOS: Pesquisa transversal/exploratória, realizada com 67 profissionais de saúde, de ambos os sexos, dos setores de Oncologia e da Unidade de Terapia Intensiva. Para coleta de dados foram aplicados: questionário de dados sociodemográficos; Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HAD); Escala de Qualidade de Vida Profissional (ProQOL-IV); Escala de Apoio Social; e, Escala do Perfil de Estilo de Vida Individual (PEVI). Os dados foram analisados por estatística descritiva. Para correlação foi utilizado o Teste de Spearman, com nível de significância de ≤0,05. Para comparação entre grupos foi empregado o Teste de Mann Whitney.RESULTADOS: Constataram-se correlações positivas entre fadiga por compaixão e indicadores de ansiedade, depressão e Burnout; e, correlações negativas nos aspectos apoio social, frequência dos relacionamentos sociais, prática de atividades físicas e uso de estratégias no controle de estresse. Observaram-se como fatores protetores: fadiga por compaixão, apoio social e autocuidado.CONCLUSÕES: A saúde mental dos profissionais da saúde carece de maiores cuidados por parte da gestão hospitalar. A percepção da ocorrência de fadiga por compaixão nesses profissionais em hospital de alta complexidade sugere a inserção de práticas preventivas em qualidade de vida.