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Abstract
Este artigo apresenta a sucessão de estratégias de adaptação, utilização de recursos e comercialização nas formas de ocupação territorial de diferentes gerações de um grupo de retirantes migrados de Fronteiras, PI, durante a seca de 1877, formando pequenos núcleos em um vale no sudoeste piauiense que hoje se encontra cercado pelo complexo da soja. Agricultores do baixão que exploravam veredas e brejos conjugados com o extrativismo nas chapadas, e que aprenderam a usar o calcário nas terras altas e secas do cerrado para o plantio de arroz e formaram uma associação que adquiriu uma área de terras coletivas. Hoje, cercados por fazendeiros da soja ligados ao complexo da BUNGE, adaptam-se a novas situações de conflito e de oportunidades.