{"title":"Margem Equatorial brasileira: desafios postos sobre a mesa","authors":"Gisela Aquino Pires do Rio","doi":"10.47168/rbe.v29i1.742","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Considerando as incertezas no cenário internacional sobre dificuldades de rotas tecnológicas alternativas ao uso de combustíveis fósseis, aos preços relativos da produção de energias verdes, à pressão sobre uso da terra, etc., este artigo assume a transição energética como processo geográfico que envolve mudanças de natureza econômica, social, técnica e ambiental e a produção de novas territorialidades. A noção de transição energética é empregada como grade analítica para descrever transformações na matriz energética. Como processo geográfico, tais mudanças podem ser analisadas em diferentes escalas. Este artigo discute os caminhos de uma transição energética e para a sustentabilidade, mobilizando as noções de fronteira energética e hub energético. A Margem Equatorial brasileira, base empírica da discussão, exemplifica a emergência de novas territorialidades e como as transições são dependentes de arranjos institucionais, portanto, relacionadas à gestão do território.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Energia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47168/rbe.v29i1.742","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Considerando as incertezas no cenário internacional sobre dificuldades de rotas tecnológicas alternativas ao uso de combustíveis fósseis, aos preços relativos da produção de energias verdes, à pressão sobre uso da terra, etc., este artigo assume a transição energética como processo geográfico que envolve mudanças de natureza econômica, social, técnica e ambiental e a produção de novas territorialidades. A noção de transição energética é empregada como grade analítica para descrever transformações na matriz energética. Como processo geográfico, tais mudanças podem ser analisadas em diferentes escalas. Este artigo discute os caminhos de uma transição energética e para a sustentabilidade, mobilizando as noções de fronteira energética e hub energético. A Margem Equatorial brasileira, base empírica da discussão, exemplifica a emergência de novas territorialidades e como as transições são dependentes de arranjos institucionais, portanto, relacionadas à gestão do território.