O Geotrauma e a História do seer

Antonio Da Mata
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Abstract

Heidegger critica a metafísica subjetividade – a questão da vontade de poder, por exemplo, que parece desembocar num grande problema para o autor, que seria justamente a total inteligibilidade da realidade (um exercício sem dúvida operado pelo capitalismo). No entanto, apesar de criticar a subjetividade, não retira do humano sua excepcionalidade diante dos outros entes (como os animais e as pedras). Na verdade, apenas no humano a virada (o segundo começo) pode se dar. A ideia de que tal evento possa ocorrer apenas no humano me faz pensar em como as ideias de Heidegger, a revelia do que o próprio esperava, alimentam uma forma de exclusão do outro através do mesmo, muito semelhante à articulada pelo capitalismo (principalmente em sua forma tardia e contemporânea). Capitalismo e metafísica, portanto, seriam dois lados da mesma moeda. Nesse ensaio, gostaria de (re)pensar o conceito da “máquina antropológica” heideggeriana à luz dos conceitos de geotrauma, geontopoder e geontologia, numa tentativa de especular a respeito da intrusão do Húmus naquilo que Heidegger chama de História do Seer, movimento essencial para o segundo começo.
地质创伤是一个História预言家
海德格尔批评了形而上学的主体性——例如,权力意志的问题,这似乎给作者带来了一个大问题,那就是现实的完全可理解性(一种毫无疑问由资本主义操作的练习)。然而,尽管他批评了主体性,但他并没有剥夺人类在其他实体(如动物和石头)面前的独特性。事实上,只有在人类身上才能发生转变(第二个开始)。的事件发生在人类海德格尔的想法让我想的比自己想象中,默认情况下,被另一个通过相同的一种排斥,非常类似于确切的(特别是在形式和当代资本主义)。因此,资本主义和形而上学将是一枚硬币的两面。在这篇文章中,我想(重新)思考海德格尔的“人类学机器”的概念,根据地理创伤、地理权力和地理学的概念,试图推测腐殖质的入侵,海德格尔称之为Seer的历史,这是第二个开始的基本运动。
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