adriana paula andrian, Bárbara Leticia Flores Oliveira, Isabella Balthazar Righeti, R. Sá, Suelen Umbelino da Silva
{"title":"AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CÂNCER DE MAMA NA FUNÇÃO SEXUAL E AUTOIMAGEM FEMININA","authors":"adriana paula andrian, Bárbara Leticia Flores Oliveira, Isabella Balthazar Righeti, R. Sá, Suelen Umbelino da Silva","doi":"10.51161/ii-conbesp/14233","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Infere-se que as possibilidades de tratamento do câncer de mama possuam diversos impactos na autoimagem do corpo e na função sexual feminina. Portanto, é necessário que se compreenda essa relação, visando fornecer o melhor método cirúrgico, suporte e qualidade de vida possíveis. Objetivo: Avaliar o impacto dos diferentes tratamentos cirúrgicos do câncer de mama na função sexual e autoimagem feminina. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal analítico quantitativo. Foram entrevistadas 65 mulheres que realizam acompanhamento no Hospital de Esperança entre o período de Janeiro de 2022 a Julho de 2022. Os critérios de inclusão utilizados foram: (1) Diagnóstico histopatológico de câncer de mama; (2) Idade superior a 18 anos; (3) Tratamento cirúrgico oncológico da mama completo; (4) Atendimento no Hospital de Esperança; (5) Assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os instrumentos para coleta de dados utilizados foram: questionário do Quociente Sexual - Versão Feminina, escala de autoestima de Rosenberg e Escala de silhuetas de Stunkard. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos submetidos à mastectomia ou à quadrantectomia quanto ao desempenho sexual, autoestima e autoimagem. Todavia, mais da metade dessas mulheres (52,3%) apresentam desempenho sexual nulo a desfavorável. Ainda, cerca de 1/3 das mulheres entrevistadas tem baixa autoestima (27,7%) e mais de 2/3 estão insatisfeitas com sua imagem. Conclusão: Mulheres mastectomizadas foram mais afetadas no quesito desempenho sexual. Quanto a autoestima, ambos os grupos consideraram em ter boa autoestima, porém, o nível de satisfação com o próprio corpo mostrou-se deficitário em todos os tratamentos.","PeriodicalId":220351,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Estudos Patológicos On-line","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Brasileiro de Estudos Patológicos On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/ii-conbesp/14233","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: Infere-se que as possibilidades de tratamento do câncer de mama possuam diversos impactos na autoimagem do corpo e na função sexual feminina. Portanto, é necessário que se compreenda essa relação, visando fornecer o melhor método cirúrgico, suporte e qualidade de vida possíveis. Objetivo: Avaliar o impacto dos diferentes tratamentos cirúrgicos do câncer de mama na função sexual e autoimagem feminina. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal analítico quantitativo. Foram entrevistadas 65 mulheres que realizam acompanhamento no Hospital de Esperança entre o período de Janeiro de 2022 a Julho de 2022. Os critérios de inclusão utilizados foram: (1) Diagnóstico histopatológico de câncer de mama; (2) Idade superior a 18 anos; (3) Tratamento cirúrgico oncológico da mama completo; (4) Atendimento no Hospital de Esperança; (5) Assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os instrumentos para coleta de dados utilizados foram: questionário do Quociente Sexual - Versão Feminina, escala de autoestima de Rosenberg e Escala de silhuetas de Stunkard. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos submetidos à mastectomia ou à quadrantectomia quanto ao desempenho sexual, autoestima e autoimagem. Todavia, mais da metade dessas mulheres (52,3%) apresentam desempenho sexual nulo a desfavorável. Ainda, cerca de 1/3 das mulheres entrevistadas tem baixa autoestima (27,7%) e mais de 2/3 estão insatisfeitas com sua imagem. Conclusão: Mulheres mastectomizadas foram mais afetadas no quesito desempenho sexual. Quanto a autoestima, ambos os grupos consideraram em ter boa autoestima, porém, o nível de satisfação com o próprio corpo mostrou-se deficitário em todos os tratamentos.