António Pedro Delgado, Sónia Dias, A. Tolentino, Giuliano Russo, P. Ferrinho
{"title":"Evolução da Política de Educação Médica em Cabo Verde","authors":"António Pedro Delgado, Sónia Dias, A. Tolentino, Giuliano Russo, P. Ferrinho","doi":"10.1590/s0104-12902018170430","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Cabo Verde é um dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento do mundo, com especificidades e desafios próprios. Independente há 43 anos, com meio milhão de habitantes, a formação dos seus médicos tem sido feita no exterior, incrementando a força de trabalho do país, mas não o suficiente, em número e diferenciação, para sustentar os desafios da saúde, nomeadamente a extensão da cobertura universal. Em 2015 as autoridades decidiram implantar a educação médica local, tornando necessário reformular a Política de Educação Médica enquanto política de educação e de saúde, envolvendo os vários atores, organizações e instituições. O objetivo deste artigo é analisar a percepção de vários informantes-chave sobre a implantação da educação médica em Cabo Verde e propor subsídios à reformulação da sua Política de Educação Médica. Um estudo qualitativo que resulta da análise de conteúdo de entrevistas e discussões em grupo, bem como de notícias na media cabo-verdiana, identificou elementos-chave da reformulação de políticas em termos de conteúdo, contexto, processos e principais atores envolvidos na reconsideração do curso de medicina. Os entrevistados consideraram essencial ter uma política de educação médica envolvente que oriente o desenvolvimento do curso e identifique os principais impulsionadores de sua implementação.","PeriodicalId":365988,"journal":{"name":"Saúde e Sociedade","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Saúde e Sociedade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170430","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Resumo Cabo Verde é um dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento do mundo, com especificidades e desafios próprios. Independente há 43 anos, com meio milhão de habitantes, a formação dos seus médicos tem sido feita no exterior, incrementando a força de trabalho do país, mas não o suficiente, em número e diferenciação, para sustentar os desafios da saúde, nomeadamente a extensão da cobertura universal. Em 2015 as autoridades decidiram implantar a educação médica local, tornando necessário reformular a Política de Educação Médica enquanto política de educação e de saúde, envolvendo os vários atores, organizações e instituições. O objetivo deste artigo é analisar a percepção de vários informantes-chave sobre a implantação da educação médica em Cabo Verde e propor subsídios à reformulação da sua Política de Educação Médica. Um estudo qualitativo que resulta da análise de conteúdo de entrevistas e discussões em grupo, bem como de notícias na media cabo-verdiana, identificou elementos-chave da reformulação de políticas em termos de conteúdo, contexto, processos e principais atores envolvidos na reconsideração do curso de medicina. Os entrevistados consideraram essencial ter uma política de educação médica envolvente que oriente o desenvolvimento do curso e identifique os principais impulsionadores de sua implementação.