CARACTERIZAÇÃO DE FATORES PREDISPONENTES À SINDROME DE PANDORA

Abstract

A síndrome de pandora é atualmente o termo designado para nomear um conjunto de distúrbios que integram a cistite intersticial felina. Sendo uma doença crônica, de tratamento e fisiopatologia desconhecidas, há certa dificuldade em seu diagnóstico por não se limitar apenas ao trato urinário inferior dos felinos, mas também uma série de distúrbios recorrentes em outros órgãos e sistemas, bem como digestório, respiratório, cardiovascular e imunológico, caracterizando-a assim como uma doença de cunho psiconeuroendócrino. Esta é demasiadamente ligada à processos estressantes para os felinos, ressaltando ainda, as adversidades correlatas ao ambiente em que o animal vive. A introdução de novos animais, falta de recursos entre os residentes no lar, falta de higiene de caixas de areia são potenciais fatores que trazem problemas. A síndrome de pandora retrata sinais clínicos principais como a micção em locais inapropriados, agressividade e vocalização. O diagnóstico da síndrome de pandora nos dias de hoje é feito por exclusão de outras doenças em outros sistemas, havendo a necessidade da realização de diversos exames complementares para se chegar ao mesmo. O tratamento para a enfermidade está ligado ao enriquecimento ambiental do lar dos felinos, mas também, em outros casos, o uso de ansiolíticos e antidepressivos. Atualmente, enfermidade causa grande impacto, pois a mesma está relacionada ao grande número de abandono dos animais acometidos. O presente estudo tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura sobre a síndrome de pandora, identificar causas que possam estar diretamente associadas ao aparecimento da doença em animais diagnosticados com a síndrome, além de sugerir possíveis tratamentos que possam ser utilizados.