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Abstract
Este artigo pretende analisar as tentativas das classes proprietárias de implementação de um modelo de regulação das relações de trabalho “livre” nos espaços urbanos da cidade do Rio de Janeiro no Brasil pós-abolição. Trata-se do processo de identificação profissional obrigatória com repercussões criminais, previsto em projetos de regulamento de locação de serviços domésticos, do grupo de trabalhadores chamados de “criados de servir”, que abrangia trabalhadores domésticos e do comércio. Essa técnica de identificação limitava a liberdade de trabalho, organização e locomoção desses trabalhadores, quebrando suas resistências às novas formas de exploração da força de trabalho no capitalismo.