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Abstract
O presente texto pretende reunir algumas reflexões acerca das modificações nos instrumentos de trabalho na Atenção Primária à Saúde durante a pandemia de Covid-19 e seu impacto nos processos de trabalho em saúde, como a implantação do teleatendimento no modelo assistencial das Unidades Básicas de Saúde nesse contexto. O cenário aponta para intensificação da precarização e exploração do trabalho em saúde, ao mesmo tempo que revela contradições estruturais dos processos e relações de trabalho. Parece ser possível oportunizar a reflexão crítica dos trabalhadores da saúde sobre suas práticas e instigar intervenções emancipatórias que rompam com processos de trabalho que não tenham como finalidade responder necessidades em saúde.