{"title":"Rebelião das mães. Ética do cuidado em coletivo face à necropolítica no encarceramento de adolescentes","authors":"Dillyane de Sousa Ribeiro","doi":"10.1590/1984-6487.SESS.2020.36.11.A","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Este artigo analisa as práticas e os afetos implicados nas atividades de negociação e denúncia protagonizadas por mães ante o poder necropolítico operado no encarceramento de adolescentes nas unidades de internação do Sistema Socioeducativo em Fortaleza, capital do Ceará. Analiso os modos de construção de vínculos coletivos e de pertença ao Grupo, não como unidade fechada e fixa, mas sim como convergência cuja dinâmica é porosa à influência de outros sujeitos e à ação de suas participantes e a expressão pública de uma ética com centralidade no cuidado por meio do protesto. Tomando como eixo de análise o cuidado em contextos sob o poder necropolítico, explicito como violência, gênero, raça e Estado se coproduzem na conformação de lugares sociais de mães em “luta”.","PeriodicalId":123098,"journal":{"name":"Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1984-6487.SESS.2020.36.11.A","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Este artigo analisa as práticas e os afetos implicados nas atividades de negociação e denúncia protagonizadas por mães ante o poder necropolítico operado no encarceramento de adolescentes nas unidades de internação do Sistema Socioeducativo em Fortaleza, capital do Ceará. Analiso os modos de construção de vínculos coletivos e de pertença ao Grupo, não como unidade fechada e fixa, mas sim como convergência cuja dinâmica é porosa à influência de outros sujeitos e à ação de suas participantes e a expressão pública de uma ética com centralidade no cuidado por meio do protesto. Tomando como eixo de análise o cuidado em contextos sob o poder necropolítico, explicito como violência, gênero, raça e Estado se coproduzem na conformação de lugares sociais de mães em “luta”.