{"title":"Análise de dados fora do padrão sobre a água de abastecimento da região metropolitana de Salvador","authors":"Israel Henrique Ribeiro Rios","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3690","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os sistemas de informação do Ministério da Saúde são importantes ferramentas de planejamento das ações de saúde no território brasileiro. O Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) oferece para toda a população dados sobre a situação do abastecimento de água para consumo humano, juntamente com eventuais problemas de qualidade que possam existir. É imprescindível para os gestores da área da saúde entender os maiores problemas de cada prestador de serviço de abastecimento a fim de oferecer água de boa qualidade para todas as pessoas, pois, uma vez que se trata de um bem público, todos têm direito à água de qualidade independentemente de sua condição social. Este trabalho averiguou os dados sobre a qualidade da água do estado da Bahia no período de janeiro de 2014 a março de 2022, com o objetivo de observar qual parâmetro de qualidade é responsável pela contaminações do recurso hídrico a ser consumido pelas pessoas, tornando-o fora de padrão conforme a Portaria nº 888/2021 do Ministério da Saúde. Através de gráficos de pizza gerados pelo Excel, foram averiguados os parâmetros que mais levaram a inconformidades. Foram observados, em porcentagem, os municípios que frequentemente ultrapassaram o padrão de potabilidade dentro da região. Dentro da região metropolitana de Salvador, o parâmetro cloro residual livre se destacou, seguido de cor e coliformes totais. A oferta de água doce limpa para a população é um dos pilares da saúde pública, sendo importante a constante evolução dos sistemas de abastecimento.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Baiana de Saúde Pública","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3690","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os sistemas de informação do Ministério da Saúde são importantes ferramentas de planejamento das ações de saúde no território brasileiro. O Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) oferece para toda a população dados sobre a situação do abastecimento de água para consumo humano, juntamente com eventuais problemas de qualidade que possam existir. É imprescindível para os gestores da área da saúde entender os maiores problemas de cada prestador de serviço de abastecimento a fim de oferecer água de boa qualidade para todas as pessoas, pois, uma vez que se trata de um bem público, todos têm direito à água de qualidade independentemente de sua condição social. Este trabalho averiguou os dados sobre a qualidade da água do estado da Bahia no período de janeiro de 2014 a março de 2022, com o objetivo de observar qual parâmetro de qualidade é responsável pela contaminações do recurso hídrico a ser consumido pelas pessoas, tornando-o fora de padrão conforme a Portaria nº 888/2021 do Ministério da Saúde. Através de gráficos de pizza gerados pelo Excel, foram averiguados os parâmetros que mais levaram a inconformidades. Foram observados, em porcentagem, os municípios que frequentemente ultrapassaram o padrão de potabilidade dentro da região. Dentro da região metropolitana de Salvador, o parâmetro cloro residual livre se destacou, seguido de cor e coliformes totais. A oferta de água doce limpa para a população é um dos pilares da saúde pública, sendo importante a constante evolução dos sistemas de abastecimento.