Alessandra Mitie Kakihata, Vanessa De Moraes Ramalho, Mirna Sayuri Kanashiro, Laís Cardoso Oliveira, L. Oliveira, Fabio Rodrigues Branco, Camila Pontes Albuquerque, Douglas Martins Braga
{"title":"[ID 38092] PROTOCOLO DE CONTROLE DE TRONCO EM AMBIENTE AQUÁTICO PARA CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO","authors":"Alessandra Mitie Kakihata, Vanessa De Moraes Ramalho, Mirna Sayuri Kanashiro, Laís Cardoso Oliveira, L. Oliveira, Fabio Rodrigues Branco, Camila Pontes Albuquerque, Douglas Martins Braga","doi":"10.22478/UFPB.2317-6032.2019V23N1.38092","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: Objetivos: avaliar os efeitos de um protocolo de controle de tronco em ambiente aquático e sua repercussão no alcance de membros superiores (MMSS) de indivíduos com paralisia cerebral (PC) diparético espástico classificados no nível IV do GMFCS (Gross Motor Function Classification System). Métodos: ensaio clínico controlado, randomizado, cego, de caráter descritivo-analítico, quantitativo. Foram triados 92 prontuários, 24 crianças foram incluídas e 22 finalizaram o estudo. Os pacientes foram alocados por estratificação pelo GMFCS em grupo controle (GC), que realizou terapias convencionais e grupo intervenção (GI) que realizou o protocolo de exercícios aquáticos. Os grupos foram avaliados pré e pós-intervenção através das seguintes escalas e instrumentos: Trunk Control Measurement Scale (TCMS), Pediatric Reach Test (PRT), Eletromiografia de Superfície (EMG) dos músculos reto abdominal e latíssimo do dorso. Resultados: na análise intragrupo constatou-se melhora na reação de equilíbrio, o GI (p=0,019) melhorou 30% a mais em relação ao GC. No PRT, o GC apresentou maior deslocamento pós-intervenção (p=0,006) que o GI. Conclusão: No presente estudo, observou-se que a fisioterapia aquática trouxe resultados positivos e ganhos motores relacionados ao controle de tronco e funcionalidade para crianças com paralisia cerebral diparéticas espásticas GMFCS nível IV.","PeriodicalId":330720,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2317-6032.2019V23N1.38092","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Resumo: Objetivos: avaliar os efeitos de um protocolo de controle de tronco em ambiente aquático e sua repercussão no alcance de membros superiores (MMSS) de indivíduos com paralisia cerebral (PC) diparético espástico classificados no nível IV do GMFCS (Gross Motor Function Classification System). Métodos: ensaio clínico controlado, randomizado, cego, de caráter descritivo-analítico, quantitativo. Foram triados 92 prontuários, 24 crianças foram incluídas e 22 finalizaram o estudo. Os pacientes foram alocados por estratificação pelo GMFCS em grupo controle (GC), que realizou terapias convencionais e grupo intervenção (GI) que realizou o protocolo de exercícios aquáticos. Os grupos foram avaliados pré e pós-intervenção através das seguintes escalas e instrumentos: Trunk Control Measurement Scale (TCMS), Pediatric Reach Test (PRT), Eletromiografia de Superfície (EMG) dos músculos reto abdominal e latíssimo do dorso. Resultados: na análise intragrupo constatou-se melhora na reação de equilíbrio, o GI (p=0,019) melhorou 30% a mais em relação ao GC. No PRT, o GC apresentou maior deslocamento pós-intervenção (p=0,006) que o GI. Conclusão: No presente estudo, observou-se que a fisioterapia aquática trouxe resultados positivos e ganhos motores relacionados ao controle de tronco e funcionalidade para crianças com paralisia cerebral diparéticas espásticas GMFCS nível IV.