Marilene Costa Viegas do Monte, Daniel Araújo Sombra Soares, R. Maneschy, Christian Nunes da Silva
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Abstract
A compreensão da Amazônia, a partir de suas cidades originadas na floresta e à margem dos cursos d’água, mais especificamente das pequenas cidades, tornou-se relevante pela gradativa expansão de suas dinâmicas geográficas em direções às florestas, com empreendimentos públicos e privados, que desconsideram os recursos naturais e as interações, percepções dos modos de vidas ligadas às práticas tradicionais de ocupação do território. Dessa relação pulsam modos de vida que desafiam o poder público a pensar e planejar formas de gestão ambiental da cidade. Nesse cenário, a presente proposição de estudo, analisa a dinâmica urbana frente os desafios dos moradores diante dos impactos socioambientais, vivenciados em Melgaço (2000 a 2020), localizado no ocidente do Arquipélago marajoara, buscando possibilidades em interação com o poder público para a configuração de cidade sustentável. Objetivamos, compreender o sentido da expansão da cidade na floresta, a partir das narrativas dos moradores diante da redução da cobertura florestal, pelos empreendimentos, e do olhar do poder público local sobre o território, com perspectivas para um desenvolvimento justo e sustentável da cidade. Utilizaremos como procedimento metodológico a revisão bibliográfica sobre a temática. Adotaremos como instrumento de coleta de dados questionários e entrevistas. A análise dos dados será realizada à luz da fundamentação teórica, baseando-se na ecologia política, em interface com o pensamento decolonial, bem como, a história, as identidades e práticas sociais de tradições culturais, frente a lógica de desenvolvimento da cidade, imposta pelos empreendimentos, efetivados. Compreendendo que é necessário e urgente proporcionar, um desenvolvimento voltado para a sustentabilidade.