Graciele Pereira Costa, Danielle Pereira Costa Silva
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Abstract
Introdução: A infecção do trato urinário (ITU) é considerada um dos problemas clínicos mais comuns e consiste na presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave. O diagnóstico é considerado muitas vezes difícil clinicamente, sendo necessário a realização de exames de urinálise e cultura urinária ou outros exames para descobrir a origem da infecção. Objetivo: Objetivou-se com a realização deste estudo conhecer os microorganismos mais prevalentes nas infecções urinárias, e delinear os métodos diagnósticos. Material e métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura. As bases de dados utilizadas foram o PubMed, Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medline e refere-se às publicações dos últimos seis anos (2015 a 2021). Resultados: O diagnóstico da infecção do trato urinário é realizado pelo exame clínico e por exames laboratoriais de triagem como o sumário de urina e o diagnóstico confirmatório através do exame de cultura de urina, também conhecida como urocultura, na qual haverá o crescimento e quantificação do microorganismo causador. Uma dificuldade apresentada por este exame é a demora dos resultados, que possuem duração de mais de 24horas. Também se realiza o antibiograma, chamado de Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos – TSA, que é essencial para monitorar e conduzir um tratamento adequado e eficiente. Entre os principais microorganismos responsáveis pela ITU, a Escherichia coli é considerada uma das bactérias mais prevalentes, seguida pela Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis. Conclusão: É grande a quantidade de pacientes com infecção do trato urinário que são tratados com utilização de antibióticos de forma indevida, apresentando resistência bacteriana, sendo assim é de suma importância um diagnóstico eficaz. O diagnóstico da ITU enfrenta um grande desafio e há necessidade de novos exames para utilização em rotinas, principalmente do serviço único de saúde. Também é de suma importância a conscientização dos profissionais para realização de exames conclusivos antes de se realizar a intervenção terapêutica.