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Abstract
O presente trabalho tem como objetivo apresentar e discutir algumas das questões centrais acerca do chamado nascimento do Purgatório, em contexto medieval. Com base em diferentes tradições bíblicas (e.g. Ecl 9.10; Mc 9.47) e apócrifas (e.g. o “Apocalipse de Paulo”) relativas às representações do porvir, procura-se demonstrar que a concepção de uma paragem cujas penas seriam temporárias e individuais é rastreável na chamada Visão de Dryhthelm (Historia ecclesiastica gentis anglorum V.12), de autoria de Beda (c. 673 – 735). Além disso, acompanha o estudo introdutório uma tradução inédita da fonte primária citada, a partir da edição de Colgrave e Mynors (1969).