{"title":"Direitos humanos e comunidades tradicionais: violações de direitos humanos nos quilombolas pelo centro de lançamento de Alcântara - MA","authors":"Daniel Vale, Maria Halabe","doi":"10.56492/issn.27647374.2022n2a3","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A problemática da legalização da posse das terras quilombolas às comunidades tradicionais de Alcântara, direito garantido pela Constituição cidadã (1988), esbarra no processo de desenvolvimento aeroespacial iniciado pelo governo brasileiro. A análise crítica é destacada neste artigo de opinião, a partir de uma análise de discurso, realizada com base no levantamento bibliográfico e, sobretudo das narrativas colhidas pelas reportagens que denunciam a violação dos Direitos Humanos. Assim, apresenta-se os pontos de tensão entre estes dois atores sociais, de um lado a comunidade quilombola da região e do outro o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), revisitando os trágicos enlaces desta relação, do ponto de vista de uma psicologia social aliada a uma compreensão do direito ambiental e psicologia jurídica. Apresenta como ponto principal que um Estado que defende a sustentabilidade e, sobretudo os direitos, deve fortalecer as comunidades tradicionais, que são agentes de manutenção da biodiversidade. Destacadamente, apresenta-se uma crítica social ao papel do Estado, e expõe as diversas situações de violência em todos estes anos de luta dos quilombolas pelo direito de viver em suas terras.","PeriodicalId":158779,"journal":{"name":"Revista Psicologia Jurídica Forense","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Psicologia Jurídica Forense","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56492/issn.27647374.2022n2a3","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A problemática da legalização da posse das terras quilombolas às comunidades tradicionais de Alcântara, direito garantido pela Constituição cidadã (1988), esbarra no processo de desenvolvimento aeroespacial iniciado pelo governo brasileiro. A análise crítica é destacada neste artigo de opinião, a partir de uma análise de discurso, realizada com base no levantamento bibliográfico e, sobretudo das narrativas colhidas pelas reportagens que denunciam a violação dos Direitos Humanos. Assim, apresenta-se os pontos de tensão entre estes dois atores sociais, de um lado a comunidade quilombola da região e do outro o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), revisitando os trágicos enlaces desta relação, do ponto de vista de uma psicologia social aliada a uma compreensão do direito ambiental e psicologia jurídica. Apresenta como ponto principal que um Estado que defende a sustentabilidade e, sobretudo os direitos, deve fortalecer as comunidades tradicionais, que são agentes de manutenção da biodiversidade. Destacadamente, apresenta-se uma crítica social ao papel do Estado, e expõe as diversas situações de violência em todos estes anos de luta dos quilombolas pelo direito de viver em suas terras.