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Abstract
A autora a partir de sua trajetória militante e pessoal, esboça em sua carta, sua leitura sobre a história das classes sociais no Brasil, a partir da sua interpretação da formação social brasileira e do desenvolvimento (desigual e combinado) do capitalismo periférico brasileiro. A partir de um recorrido histórico que remonta os séculos XX e XXI, a autora indaga sobre como a colonização e a escravidão, asuperconcentração da propriedade da terra, a migração e a urbanização acompanhada da industrialização tardia, influem e refletem as especifcidades da questão racial no Brasil, escamoteada pelo mito da democracia racial. Na segunda metade da carta, a autora faz uma análise crítica das organizações de esquerda e das experiências dos governos progressistas no Brasil, apontando os limites e contradições do progressismo político institucionalizado e a corrosão da confança nas instituições democráticas, expressos nas jornadas de junho de 2013 no Brasil. Na última parte da carta a autora indaga sobre o protagonismo das mulheres nos processos políticos contemporâneos, e sobre a ilusão no Estado e na democracia burguesa e na equivocada ideia de progresso, sustentada pela esquerda institucionalizada na América do Sul.