{"title":"CAMUS LEITOR DE HEIDEGGER","authors":"Rafael Ribeiro Almeida","doi":"10.26512/PóL.V8I15.23652","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O texto desenvolvido pretende evidenciar e examinar a influência de Martin Heidegger (1889-1976) sobre o pensamento filosófico de Albert Camus (1913-1960) e com isso sugerir uma proximidade, notadamente entre a concepção heideggeriana de angústia e a perspectiva camusiana acerca do absurdo, destacando ao cabo suas pertinentes diferenças. Para tanto, examinam-se ambos os conceitos, respectivamente no tratado Ser e tempo (publicado em 1927) e no ensaio filosófico O mito de Sísifo (publicado em 1942). Nesse sentido, os pontos de maior aproximação, de modo geral, recaem nos temas: condição humana, estranheza ou “estrangeiridade” e, sobretudo, existência autêntica. Oportuniza-se, com essa comparação, uma via que enriquece ainda mais o âmbito filosófico que há no pensamento camusiano.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26512/PóL.V8I15.23652","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O texto desenvolvido pretende evidenciar e examinar a influência de Martin Heidegger (1889-1976) sobre o pensamento filosófico de Albert Camus (1913-1960) e com isso sugerir uma proximidade, notadamente entre a concepção heideggeriana de angústia e a perspectiva camusiana acerca do absurdo, destacando ao cabo suas pertinentes diferenças. Para tanto, examinam-se ambos os conceitos, respectivamente no tratado Ser e tempo (publicado em 1927) e no ensaio filosófico O mito de Sísifo (publicado em 1942). Nesse sentido, os pontos de maior aproximação, de modo geral, recaem nos temas: condição humana, estranheza ou “estrangeiridade” e, sobretudo, existência autêntica. Oportuniza-se, com essa comparação, uma via que enriquece ainda mais o âmbito filosófico que há no pensamento camusiano.