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Abstract
Há tempos, as doenças cardiovasculares como a aterosclerose são atribuídas aos elevados níveis de colesterol, devido ao consumo de gorduras, sobretudo as saturadas. Foram atribuídos a ela os infartos do miocárdio que apareceram com mais frequência, a partir de meados do século XX. Nessa mesma época, as doenças neurológicas se multiplicaram e, com elas, vieram diagnósticos de depressão, Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla. Após um século do aumento das ocorrências relacionadas a doenças cardiovasculares e neurológicas e com a evolução das pesquisas, outro responsável pelo aparecimento dessas doenças foi identificado: os elevados índices de homocisteína, um aminoácido sulfurado que apresenta um grupo sulfidrila (SH) em sua estrutura, não encontrado em nenhum alimento e que provém da desmetilação do aminoácido metionina. Com isso, surgiram questionamentos sobre a causa desse aumento. Foi descoberto que a elevação nos níveis de homocisteína se dava em virtude dos níveis insatisfatórios de ácido fólico, vitamina B12, vitamina B6 e vitamina B2. Assim, ocorria aumento nos níveis da homocisteína quando decaíam, principalmente, as taxas do folato. Outro fato importante observado foi que, mesmo quando os níveis do folato estavam satisfatórios, a homocisteína continuava com valores acima do recomendado. Dessa forma, notou-se que a vitamina B12 agia como cofator na metabolização da homocisteína, e, juntos, eram os principais responsáveis para que seus níveis mantivessem adequados. Levando isso em consideração, o objetivo deste artigo é mostrar a participação da vitamina B12 na proteção da saúde dos seres humanos e como efetivamente isso se dá.