{"title":"Avaliação do risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 no cenário da pandemia SARS-COV-2","authors":"Er Lima, Renan Cardoso Tiago, Ismar Rodrigues","doi":"10.55660/revfho.v9i1.18","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O diabetes mellitus (DM) é uma das doenças crônicas não transmissíveis de maior impacto para a saúde pública e sua crescente prevalência em países em desenvolvimento, como o Brasil, associada ao estilo de vida e à predisposição genética, fez com que o cálculo do risco de desenvolvimento da doença tornasse um ponto de partida para a sua prevenção. Classificada em tipo 1 (DM1), tipo 2 (DM2), outros tipos e a diabetes gestacional, esta é uma doença que requer diagnóstico precoce e adesão ao tratamento, a fim de evitar possíveis complicações crônicas, tais como retinopatia, nefropatia, neuropatia periférica, neuropatia autônoma e cardiopatia. O isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19 provocou alterações no estilo de vida da população, revalecendo um comportamento mais sedentário e uma alimentação menos saudável. Esses fatores, somados ao histórico familiar do indivíduo, favorecem o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 futuramente. O presente trabalho teve como objetivo calcular o percentual de risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 durante a pandemia do coronavírus, conforme os indicadores adotados na metodologia FINDRISC (Finish Diabetes Risk Score). O projeto foi desenvolvido por meio de um questionário on-line, contendo questões objetivas, aplicado a 271 voluntários de ambos os sexos, divididos em duas faixas etárias. Os resultados obtidos foram: 20 homens (14,29%) e 29 mulheres (22,14%) com risco muito baixo, 47 homens (33,57%) e 46 mulheres (35,11%) com risco baixo, 29 homens (20,71) e 25 mulheres (19,1%) com risco moderado, 40 homens (28,57%) e 28 mulheres (21,37%) com risco alto e 4 homens (2,86%) e 3 mulheres (2,29%) com risco muito alto. Por meio desse estudo, foi possível concluir que o risco do desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 está associado a fatores extrínsecos (estilo de vida) e intrínsecos (histórico familiar).","PeriodicalId":117340,"journal":{"name":"Revista Científica da FHO|Uniararas","volume":"2013 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Científica da FHO|Uniararas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55660/revfho.v9i1.18","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O diabetes mellitus (DM) é uma das doenças crônicas não transmissíveis de maior impacto para a saúde pública e sua crescente prevalência em países em desenvolvimento, como o Brasil, associada ao estilo de vida e à predisposição genética, fez com que o cálculo do risco de desenvolvimento da doença tornasse um ponto de partida para a sua prevenção. Classificada em tipo 1 (DM1), tipo 2 (DM2), outros tipos e a diabetes gestacional, esta é uma doença que requer diagnóstico precoce e adesão ao tratamento, a fim de evitar possíveis complicações crônicas, tais como retinopatia, nefropatia, neuropatia periférica, neuropatia autônoma e cardiopatia. O isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19 provocou alterações no estilo de vida da população, revalecendo um comportamento mais sedentário e uma alimentação menos saudável. Esses fatores, somados ao histórico familiar do indivíduo, favorecem o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 futuramente. O presente trabalho teve como objetivo calcular o percentual de risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 durante a pandemia do coronavírus, conforme os indicadores adotados na metodologia FINDRISC (Finish Diabetes Risk Score). O projeto foi desenvolvido por meio de um questionário on-line, contendo questões objetivas, aplicado a 271 voluntários de ambos os sexos, divididos em duas faixas etárias. Os resultados obtidos foram: 20 homens (14,29%) e 29 mulheres (22,14%) com risco muito baixo, 47 homens (33,57%) e 46 mulheres (35,11%) com risco baixo, 29 homens (20,71) e 25 mulheres (19,1%) com risco moderado, 40 homens (28,57%) e 28 mulheres (21,37%) com risco alto e 4 homens (2,86%) e 3 mulheres (2,29%) com risco muito alto. Por meio desse estudo, foi possível concluir que o risco do desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 está associado a fatores extrínsecos (estilo de vida) e intrínsecos (histórico familiar).