{"title":"A FOCALIZAÇÃO, O GÓTICO E O FANTÁSTICO EM A OUTRA VOLTA DO PARAFUSO, DE HENRY JAMES","authors":"Altamir Botoso","doi":"10.18224/GUA.V10I2.8840","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O propósito deste artigo é realizar uma análise do romance A outra volta do parafuso, do escritor norte-americano naturalizado britânico, Henry James, evidenciando alguns elementos de sua construção tais como a focalização e a presença de componentes oriundos do gótico e do fantástico, os quais permeiam o relato em primeira pessoa de uma preceptora, que vê ou imagina que existam fantasmas na mansão onde vai trabalhar. Como suporte teórico, são utilizados os estudos críticos de Bromwich (2011), Leite (2006), Lima (2017), Matos (2018), Parreira (2007), Piglia (2019), Santos (2011), Sylvestre (2012), Todorov (2007) e Vasconcelos (2002). Nota-se que a ambiguidade e a incerteza com a qual a voz narradora dota o relato fazem com que o enigma proposto não tenha resolução e, por isso mesmo, transformam esse romance de James numa das grandes obras da literatura ocidental, que intrigou e continua intrigando leitores e críticos de todas as épocas.","PeriodicalId":235787,"journal":{"name":"Revista Guará - Revista de Linguagem e Literatura","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-04-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Guará - Revista de Linguagem e Literatura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18224/GUA.V10I2.8840","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O propósito deste artigo é realizar uma análise do romance A outra volta do parafuso, do escritor norte-americano naturalizado britânico, Henry James, evidenciando alguns elementos de sua construção tais como a focalização e a presença de componentes oriundos do gótico e do fantástico, os quais permeiam o relato em primeira pessoa de uma preceptora, que vê ou imagina que existam fantasmas na mansão onde vai trabalhar. Como suporte teórico, são utilizados os estudos críticos de Bromwich (2011), Leite (2006), Lima (2017), Matos (2018), Parreira (2007), Piglia (2019), Santos (2011), Sylvestre (2012), Todorov (2007) e Vasconcelos (2002). Nota-se que a ambiguidade e a incerteza com a qual a voz narradora dota o relato fazem com que o enigma proposto não tenha resolução e, por isso mesmo, transformam esse romance de James numa das grandes obras da literatura ocidental, que intrigou e continua intrigando leitores e críticos de todas as épocas.