Z. C. Vieira, Carlos Werneck Gomes Siqueira Junior, Layse Souza Sampaio, Dayana Kelly Araujo Santos, Rayana de Almeida Novais
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Abstract
O crescimento populacional tem aumentado a demanda por água, levando a busca por fontes alternativas, tais como o aproveitamento de água pluvial. Essa busca torna-se inevitável em regiões semiáridas, pois estas apresentam uma distribuição irregular da pluviometria e alternância entre anos secos e chuvosos. Escolas caracterizam-se por um elevado consumo de água, justificando a possibilidade do uso de água de chuva. Diante do exposto este artigo tem como objetivo realizar a simulação da captação e aproveitamento de água pluvial em escolas localizadas no semiárido sergipano. Inicialmente escolheu-se 26 escolas de cidades localizadas na região semiárida. Em seguida calculou-se o consumo de água e estimou-se um consumo não potável. Depois, com a área do telhado e com a pluviometria média mensal, estimou-se o volume captado pela cobertura; e finalmente, analisou-se o atendimento da demanda não potável. Os resultados mostram que o consumo médio mensal não potável estimado variou de 3,43 m3 até 80,63 m3, e o volume mensal médio captável pela cobertura variou de 19,64 m3 até 145,89 m3. Das escolas analisadas 23 apresentou volume captável médio superior a demanda estimada, ou seja, 100% dos usos não potáveis podem atendidos com água de chuva; e as escolas restantes conseguem atender parcialmente esses usos. Conclui-se que a implantação de sistema de aproveitamento de água pluvial em escolas, mesmo em regiões de baixo índice pluviométrico apresenta uma grande potencialidade de aproveitamento gerando ganhos financeiros (redução da conta de água) e ambientais (redução do consumo de água potável).