Fabiana Ribeiro Rezende, Katiane Martins Mendonça, Hélio Galdino Júnior, Thaís de Arvelos Salgado, Clery Mariano da Silva Alves, Tauana de Souza Amaral, Anaclara Ferreira Veiga Tipple
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Abstract
Os objetivos foram identificar as exposições ocupacionais a material biológico entre agentes comunitários de saúde; caracterizar os modos de exposição, as secreções orgânicas e as circunstâncias envolvidas; descrever as condutas adotadas e verificar a participação desses trabalhadores em capacitações sobre risco biológico e biossegurança. Estudo transversal descritivo. Participaram 80 agentes dos 89 integrantes de equipes de saúde da família de um distrito sanitário do município de Goiânia. Resultados: 23 (28,8%) referiram exposição ocupacional, 10 (43,5%) citaram mais de uma exposição. A maioria envolveu saliva em pele íntegra ou em mucosa. Menos da metade deles referiu participação em capacitações abordando risco biológico e biossegurança. Agentes comunitários de saúde foram expostos a material biológico e, predominantemente, não estavam preparados. Políticas públicas direcionadas a estes trabalhadores devem contemplar claramente o risco biológico e seu controle para direcionar estratégias, conferir proteção trabalhista e garantir a incorporação desta temática na formação desse grupo.