Ana Eliza Zuliani Stroppa-Marques, da Silva, Fernanda Barbosa de Oliveira, Jessica Cristina Bonfim Graciozo, João Simão de Melo-Neto, Laís Passos Marcondes
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Abstract
Objetivo: Analisar o efeito agudo da manipulação podal, sobre a base de suporte, equilíbrio, marcha e risco de queda em idosos.Materiais e Métodos: Estudo quasi-experimental, do tipo antes e depois. Amostra composta por 14 idosos hígidos (12 mulheres), com faixa etária média de 66±5 anos. Os indivíduos foram submetidos à avaliação, pré e pós-manobra fisioterapêutica, incluindo: análise do contato plantar por meio de plantigrafía, para verificar a área de contato (cm²) e o índice do arco plantar de Staheli (mm); avaliação do equilíbrio, marcha e risco de queda pela escala de Tinetti. Os pacientes foram submetidos à manobra fisioterapêutica de manipulação da fáscia e da musculatura intrínseca do pé. Os dados foram submetidos à análise estatística.Resultados: O índice do arco plantar não demonstrou alterações significativas. Houve aumento da área de contato nos pés direito (antes 113,24±13,07 cm²; após 115,07±14,02 cm²; p=0,025, teste-t pareado) e esquerdo (antes 112,98±15,58 cm²; após 116,48±15,25 cm²; p=0,006, teste t pareado). A escala de Tinetti evidenciou aumento significativo do equilíbrio (antes 14,21±0,22; após 15,21±0,57; p=0,016, teste de Wilcoxon) e baixo risco de queda (antes 25,7±0,29; após 27,1±0,1; p=0,008, teste de Wilcoxon) pós-manobra fisioterapêutica. Não foram observadas alterações na marcha. Além disso, durante a análise de correlação (r) de Spearman, observou-se moderada relação entre a área de contato plantar com o equilíbrio (r=0,405; p=0,033) e risco de queda (r=0,379; p=0,008).Conclusão: A manipulação podal aumenta a área de contato plantar, melhora o equilíbrio, e reduz o risco de queda.