Úrsula Costa, Ítalo Morais Alves de Moura, João Victor Brilhante de Albuquerque, Ramon Targino Firmino, Amanda Katarinny Goes Gonzaga
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Abstract
Objetivo: Investigar a produção científica sobre fendas orofaciais em um congresso brasileiro, entre os anos de 2009 a 2019.
Métodos: Realizou-se um estudo bibliométrico, observacional, pela análise de resumos publicados em anais das Reuniões Anuais da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), que envolviam o tema de fissuras orofaciais. Os dados referentes aos resumos (ano de publicação, local do estudo – unidade federativa, tipo de fissura, grande área de conhecimento, desenho, tipo de instituição, recebimento de fomento) foram coletados e analisados através de uma estatística descritiva e analítica. Foi aplicado o teste não paramétrico de Mann-Whitney (p < 0,05).
Resultados: Dentre 28.578 resumos, 194 (0,67%) eram sobre fissuras orofaciais. A maioria deles envolvia mais de um tipo de fissura (n = 180; 93,3%) e foram realizados, principalmente, em instituições públicas (n = 128; 66%) das regiões Sudeste (n = 121; 62,3%), e Sul (n = 23; 11,8%), sem recebimento de fomento (60,8%). A área de conhecimento mais comum foi Epidemiologia/Saúde Coletiva (n = 60; 30,9%), com predominância dos desenhos de estudos transversais (n = 85; 43,8%). Houve associação estatisticamente significativa entre recebimento de financiamento e maior tamanho amostral.
Conclusão: Poucos estudos investigaram as fissuras orofaciais na SBPqO. Uma investigação mais aprofundada nesse campo de pesquisa permite identificar problemáticas que possibilitam a organização, planejamento e monitoramento da atenção especializada para os portadores dessas anomalias, assim como criar condições para uma descentralização do cuidado pela ampliação da rede de serviços para outras localidades no Brasil.