{"title":"Sobre as Bases Videográficas (ou Cinematográficas) da Língua Brasileira de Sinais","authors":"M. Santos","doi":"10.22484/2177-5788.2019v45n2p429-444","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo sugere que a noção de cinematografia, concebida por Sergei Eisenstein como “montagem”, a combinação de cenas que são representativas, de significado único e neutras em conteúdo, em contextos e séries intelectuais, através das quais se consegue produzir um “cinema intelectual”, talvez seja base para pensar não apenas o cinema em seus próprios termos, mas também as línguas de sinais, cujo princípio semiótico, eis a hipótese de trabalho, é o mesmo do cinema eisensteiniano. Inicialmente, examina-se a noção de ideograma, signos figurativos não fonéticos criados para representar existentes ou ideias. Na sequência, fala-se do ideograma como base do cinema de Eisenstein e de como este mesmo alicerce parece importante para se refletir sobre a Língua Brasileira de Sinais, inclusive sobre o seu registro. ","PeriodicalId":104126,"journal":{"name":"Revista de Estudos Universitários - REU","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Estudos Universitários - REU","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22484/2177-5788.2019v45n2p429-444","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo sugere que a noção de cinematografia, concebida por Sergei Eisenstein como “montagem”, a combinação de cenas que são representativas, de significado único e neutras em conteúdo, em contextos e séries intelectuais, através das quais se consegue produzir um “cinema intelectual”, talvez seja base para pensar não apenas o cinema em seus próprios termos, mas também as línguas de sinais, cujo princípio semiótico, eis a hipótese de trabalho, é o mesmo do cinema eisensteiniano. Inicialmente, examina-se a noção de ideograma, signos figurativos não fonéticos criados para representar existentes ou ideias. Na sequência, fala-se do ideograma como base do cinema de Eisenstein e de como este mesmo alicerce parece importante para se refletir sobre a Língua Brasileira de Sinais, inclusive sobre o seu registro.