Jussara Koury, Sandra Helena Rios de Araujo De Araujo
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Abstract
Existe um estreito vínculo entre a mística e a poesia. Tanto uma quanto outra é resultante de um colóquio com aquilo que habita o mais profundo do ser. Para o poeta, seu próprio eu; para o místico, o transcendente. Exatamente por ser assim, a poesia que nasce da mística traz, em suas linhas e entrelinhas, os resultantes recamos de luzes como cantos de amor ao Amor por excelência e, por conseguinte, destinados ao bem da humanidade, mesmo se retratam experiências singulares vivenciadas quer sejam nas mais longínquas terras, nos recantos mais desérticos, trancafiadas dentro dos claustros, ou no coração das massas, lado a lado com os seus pares. Esses colóquios, transmutados em versos, têm o poder de extrapolar os delimitados espaços das religiões para penetrar no âmago do ser humano, independente de suas crenças ou descrenças. Assim, teologia e literatura se entrelaçam interdisciplinarmente, ambas alicerçadas em duas vertentes: a inspiração e a palavra, para seguirem em direção ao Belo e se encontrarem na teopoética que traça liames entre teologia e poesia, teologia e literatura, teologia e estética. É isso que buscaremos nesta comunicação: a mística teopoética inclusiva de Chiara Lubich, escrita para todos, decorrente de seu pessoal e contínuo colóquio com o Transcendente – Deus.