{"title":"Análise Filosófica, Teológica e Antropológica do Conceito de Cosmovisão","authors":"Cristiano Nickel Junior, A. W. Dück","doi":"10.53546/2674-5593.RC.2020.21","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Qual é o sentido da vida? O que é ser humano? Qual é o sentido da história? Por que as coisas são do jeito que são? Existe vida ou propósito após a morte? Essas perguntas não são respondidas como um questionário de internet ou como uma prova escolar. Elas são respondidas na maneira como vivemos por meio de intenções, reações em determinadas situações e muitas vezes pela boca que fala do que o coração está cheio (Mt 12.34). Para a teologia, cosmovisão é um esquema conceitual pelo qual, conscientemente ou não, aplicamos ou adequamos todas as coisas em que cremos, interpretamos e julgamos como realidade. São os óculos corretos ou incorretos que permitem a capacidade de observar o mundo nitidamente. No entanto, o tema e estudo sobre cosmovisão está confinado a livros de teologia, muitas vezes analisados pelo viés reformado. O fascínio pelo tema leva muitos cristãos a uma intelectualização do evangelho e sua relativização ou promove um ativismo messiânico doentio. Por isso, o objetivo dessa pesquisa bibliográfica é inicialmente buscar uma compreensão e ampliação do conceito de cosmovisão no campo da filosofia, teologia destacando a visão da antropologia missionária de Paul Hiebert que apresenta uma cosmovisão, não apenas como uma estrutura cognitiva, mas afetiva e avaliadora que faz sentido para organizar a vida. O entendimento amplificado de cosmovisão possibilita uma melhor compreensão e prática integral, apologética e missional do cristão no mundo permitindo assim transformar cosmovisões.","PeriodicalId":199649,"journal":{"name":"Revista Cógnito","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Cógnito","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53546/2674-5593.RC.2020.21","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Qual é o sentido da vida? O que é ser humano? Qual é o sentido da história? Por que as coisas são do jeito que são? Existe vida ou propósito após a morte? Essas perguntas não são respondidas como um questionário de internet ou como uma prova escolar. Elas são respondidas na maneira como vivemos por meio de intenções, reações em determinadas situações e muitas vezes pela boca que fala do que o coração está cheio (Mt 12.34). Para a teologia, cosmovisão é um esquema conceitual pelo qual, conscientemente ou não, aplicamos ou adequamos todas as coisas em que cremos, interpretamos e julgamos como realidade. São os óculos corretos ou incorretos que permitem a capacidade de observar o mundo nitidamente. No entanto, o tema e estudo sobre cosmovisão está confinado a livros de teologia, muitas vezes analisados pelo viés reformado. O fascínio pelo tema leva muitos cristãos a uma intelectualização do evangelho e sua relativização ou promove um ativismo messiânico doentio. Por isso, o objetivo dessa pesquisa bibliográfica é inicialmente buscar uma compreensão e ampliação do conceito de cosmovisão no campo da filosofia, teologia destacando a visão da antropologia missionária de Paul Hiebert que apresenta uma cosmovisão, não apenas como uma estrutura cognitiva, mas afetiva e avaliadora que faz sentido para organizar a vida. O entendimento amplificado de cosmovisão possibilita uma melhor compreensão e prática integral, apologética e missional do cristão no mundo permitindo assim transformar cosmovisões.